quinta-feira, 27 de junho de 2013

Lisboa: Conheça as atrações gratuitas ou muito baratas

Explorar relíquias que os portugueses trouxeram do Oriente, visitar a casa do poeta Fernando Pessoa, ou passear pela cidade num antigo bonde, ao estilo do século 19, são apenas algumas das opções de passeios que o turista pode fazer em Lisboa, a capital portuguesa, gastando pouco ou nada.
Embora seja uma cidade relativamente barata em comparação a outras capitais da Europa Ocidental, como Londres e Paris, o guia abaixo que pode tornar a visita ainda mais em conta!



Teatro Nacional D. Maria II
Teatro, história e arquitetura se cruzam durante as visitas a este grandioso edifício aberto ao público em 1846. Toda segunda-feira (exceto feriados), às 11h30, são oferecidos passeios guiados gratuitos, que devem ser reservados com antecedência. As visitas são conduzidas por guias especializados, que percorrem a sala de espetáculos, camarins, áreas técnicas, ateliê de figurinos e adereços .
No ano do Brasil em Portugal, o teatro apresenta espetáculos brasileiros contemporâneos de diferentes gerações e companhias. Outra novidade é a leitura encenada de textos contemporâneos da dramaturgia portuguesa, com participação do público e entrada grátis.
 
Museu do Oriente
Localizado na Doca de Alcântara Norte, ao lado do Rio Tejo e próximo ao bairro de Belém, o Museu do Oriente ocupa um edifício dos anos 1940 adaptado para o tema. A temática oriental é explorada em suas vertentes histórica, religiosa, antropológica e artística.
Há coleções de arte chinesa, indoportuguesa, japonesa e timorense, com um acervo permanente de 1.400 peças referentes à presença portuguesa na Ásia e 650 pertencentes à coleção Kwok On, relacionadas aos Deuses da Ásia. Às sextas-feiras, a visita é gratuita das 18h às 22h.
 
 
Abadia Maçônica Dentro do Palácio Foz fica um dos maiores tesouros de Lisboa: o restaurante maçônico Abadia, inaugurado em 1917. Apesar de não servir mais refeições desde 1933, o local permite aos visitantes imaginar o clima das reuniões secretas dos maçons há mais de um século.
O restaurante Abadia, que conserva atualmente menos da metade de sua área original, está dividido em três partes: “Claustrum” (taberna com vinhos), “Refectorium” e as “Celas”, pequenas dependências suspensas.

Museu de Design e da Moda (Mude)
Apreciadores de moda e design não podem perder esse museu aberto em 2009. O acervo possui 300 peças, entre móveis, utensílios, roupas e objetos criativos, edições limitadas e produções em série.
A coleção permanente é dedicada principalmente a autores portugueses das áreas de moda e design. O Mude possui ainda salas para as exposições de protótipos e produtos industriais, laboratórios, auditório, centro de documentação e áreas educativas.

Museu da Eletricidade
A bela fachada do edifício centenário localizado à beira do Rio Tejo encanta os turistas. Por dentro, o museu, que é gratuito, agrada principalmente as crianças e adolescentes, que podem interagir participando de alguns experimentos.
O acervo permanente tem o conjunto de equipamentos que faziam parte da instalação da antiga central termoelétrica de Lisboa, com explicações sobre seu funcionamento e seus componentes.
 
Fado com Sotaque
O bar O Século promove, todos os sábados, o Fado com Sotaque, no qual fadistas de diversas nacionalidades (Brasil, Holanda, Japão, Espanha, além dos portugueses) se reúnem para cantar sem se preocupar com sua origem.
O bar fica no boêmio Bairro Alto e tem ambiente acolhedor, ao lado tem uma bela praça, onde muitos clientes se sentam para beber e conversar durante os intervalos do espetáculo. A entrada é livre.

Cinema São Jorge
O charmoso cinema é frequentado por um público de aproximadamente 160 mil espectadores por ano, e sua arquitetura dos anos 1950 atrai muitos turistas que passam pela Avenida da Liberdade, a principal da cidade. É nele que são organizados os principais festivais cinematográficos do país.
Há três salas de projeção - a principal, sala Manoel de Oliveira, tem capacidade para 845 lugares. Durante todo o ano, são organizadas atividades diversas, como concertos, apresentações de dança, exposições, conferências e workshops. Para assistir aos filmes, os preços vão de 1 a 4,50 euros.
 
 
Casa Fernando Pessoa
Um dos lugares mais procurados de Lisboa, o edifício mostra o ambiente onde o poeta viveu e escreveu muitas das suas obras. A fachada original e o quarto que foi ocupado por Fernando Pessoa foram mantidos, mas o restante foi remodelado. O mobiliário foi criado por designers portugueses convidados.
Na “casa-museu” é possível encontrar, além de toda a informação sobre quem foi e como viveu Pessoa, textos originais dos poemas do escritor, objetos pessoais como óculos, máquina de escrever, fotos e livros e, ainda, um retrato do poeta pintado por José de Almada Negreiros em 1954.
A casa, com entrada gratuita todos os dias, é um espaço cultural polivalente e inclui uma biblioteca especializada em poesia e espaços para exposições temporárias. Na programação, há sessões de leitura de poemas, oficinas e performances musicais.

Aqueduto das Águas Livres
Uma forma diferente de ver a cidade é passear por esse aqueduto de 35 arcos, considerado a maior obra de engenharia hidráulica construída durante o século 18 em Portugal. O aqueduto das águas livres foi edificado a mando do Rei D. João V, para pôr fim à falta de abastecimento de água em Lisboa.
Com 65 metros de altura, é o maior aqueduto do mundo construído em pedra. E o monumento também está cercado de mistério: como ele foi palco de muitos assassinatos ao longo do tempo, moradores da redondeza dizem que à noite ouvem gritos de pessoas mortas. O acesso custa 2,20 euros.
 
 
Elétrico 28
O passeio no mais clássico dos bondes lisboetas, retratado em filmes como “A Cidade Branca”, de Alain Tanner, e ‘”Lisbon Story”, de Wim Wenders, passa pelos bairros mais famosos da cidade. Resistente às constantes alterações do tráfego urbano, a linha passa pelo Campo de Ourique (à porta do Cemitério dos Prazeres), São Bento, Baixa/Chiado, Martim Moniz, Alfama e sobe até o popular bairro da Graça, atrás do Castelo de São Jorge.
Sempre abarrotado de turistas, especialmente no percurso que vai da Baixa/Chiado, no Largo do Camões, até a porta da esplanada do café “A Brasileira” (na Praça do Chiado), o Elétrico oferece a chance de tirar boas fotos durante o passeio, ao ritmo do século 19. O preço da viagem é de 1,75 euro.

Cemitério dos Prazeres
A ideia de entrar em um cemitério para apreciar arte pode causar estranheza, mas um passeio pelas ruas arborizadas do Cemitério dos Prazeres permite conhecer mais sobre a história da sociedade e da cultura de Portugal em variadas épocass.
Há jazigos com elevado valor artístico, além de abrigarem grandes poetas e escritores como Fernando Pessoa, Cesário Verde, Jorge de Sena, António Gedeão, Mário Cesariny e Antonio Tabucchi.
O local possui ainda um museu na Capela dos Prazeres, que reúne uma coleção de crucifixos, relicários, castiçais, santos e outros objetos de culto recolhidos em capelas e jazigos abandonados. Nas paredes, há fotografias e pinturas que retratam os funerais dessas personalidades da cidade.
As visitas ao cemitério podem ser livres ou seguir uma das propostas temáticas como arquitetura funerária, personalidades, morte e imortalidade, entre outros.
 
 
LX Factory
Os grandes armazéns desta antiga companhia de fiação e tecidos criada em 1846 foram recuperados e tornaram-se um agitado centro de comunicação, arte, arquitetura e música.
São 120 espaços diferentes, que incluem a sede de pequenas e jovens empresas de publicidade, comunicação e ensino de dança e atuação. A área reúne também lojas de design, mobiliário, roupas e artesanato, além de bares, restaurantes de comida light e um restaurante com comidas de vários países.
Uma das principais atrações é a "Ler Devagar", uma livraria enorme, instalada em uma antiga rotativa de jornais. No piso superior está instalado um sebo onde são vendidas algumas preciosidades literárias ou mesmo alguns exemplares de edições em fim de catálogo.
Aos domingos, realiza-se uma feira alternativa de venda e troca de produtos diversos e antiguidades.

Fundação Calouste Gulbenkian
Mesmo estando localizada no centro da cidade, a fundação oferece um ambiente calmo e cheio de verde, bom para relaxar durante o passeio por Lisboa.
O museu da Fundação tem uma coleção privada de arte antiga que inclui obras da antiguidade clássica,  pinturas renascentistas produzidas na Itália e pintura inglesa do século 19. O complexo possui ainda uma biblioteca de arte, auditórios, espaços para exposições temporárias, livraria, dois restaurantes com vista para o parque e zona de congressos.
Em 1983, numa das extremidades do parque, foi inaugurado um Centro de Arte Moderna, que possui um grande acervo de arte contemporânea portuguesa, com obras de artistas  como Paula Rego e Maria Helena Vieira da Silva.




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Com informações Globo.com

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