quinta-feira, 9 de junho de 2011

Novidades em Nova York

Um dos esportes mais praticados em Nova York é o people watching, seguido ou não de comentários. E o verão, que está começando na Big Apple, é a fase do ano em que os nova-iorquinos mais se exibem nas ruas, nas praças, nos parques, aproveitando o sol para recarregar as baterias. A High Line, o parque suspenso que corre verticalmente nas proximidades da Décima Avenida, nos paralelos de Chelsea e do Meatpacking District, é um dos grandes lugares da cidade para a prática desse esporte. Com circulação proibida de bicicletas e sem grandes áreas para jogos, a passarela é um oásis com bem-cuidados canteiros de plantas e flores que emolduram a paisagem urbana. E acaba de ser inaugurada a segunda parte da High Line, que estende o parque até a Rua 30. No novo trecho, há um gramado para quem quiser se esparramar, mas cool mesmo são as espreguiçadeiras, onde as pessoas se recostam para ler em seus iPads ou Kindles, e mesmo um bom e velho livro. Outra atração será uma área para alimentação e bares, The Lot, na altura da Rua 30, que funcionará no verão vendendo petiscos, cerveja e vinho, as bebidas sob os cuidados de Colicchio & Sons. Descendo ao nível da rua, há uma enorme oferta de lojas, galerias de arte, bares e restaurantes, inclusive os badalados Del Posto, do chef Mario Batali, e o japonês Morimoto.

Ar livre
Repetindo o que aconteceu no verão passado, a Ilha do Governador daqui (Governor's Island), recanto bastante aprazível, vai confirmando a tendência de ser um dos lugares mais badalados para shows e eventos ao ar livre nos fins de semana. Chega-se lá num passeio curto e simpático de barco (e grátis, nos ferries públicos que saem de Battery e do Pier 6 do Brooklyn Bridge Park), com vistas de Manhattan, da Estátua da Liberdade e do Brooklyn. Como atração adicional, a empresa Bike and Roll, que tem a concessão para aluguel de bicicletas nos pontos turísticos da cidade, oferece uma hora de passeio gratuito às sextas-feiras. Aos sábados, domingos e feriados, o preço é de US$ 15 por duas horas, ou US$ 25 pelo dia inteiro.

Museus
O Metropolitan Museum anunciou que a partir do dia 1 de julho o preço do ingresso subirá de US$ 20 para US$ 25. Segundo a administração do museu, mesmo com o aumento, ainda não serão cobertas as despesas da instituição por visitante, que chegam a US$ 40. O preço inclui, no mesmo dia, a visita ao Cloisters, a ala medieval do Metropolitan, exposta em um mosteiro francês transportado da Europa e reconstruído por obra de Nelson Rockefeller. Isolado em meio a belíssimos jardins, no extremo noroeste da ilha, o Cloisters é uma grande atração, mas é preciso organização germânica para dar conta do Metropolitan e do Cloisters no mesmo dia. Uma alternativa para reduzir os gastos com entradas de museus e passeios é o New York City Pass (www.citypass.com/new-york), que oferece ingressos para o Metropolitan e mais cinco atrações, ao longo de nove dias, por US$ 79 (adultos) ou US$ 59 (crianças e adolescentes até 17 anos).

Cinema
Uma das estreias mais esperadas da estação, pelos cinéfilos, não é filme, mas sim um espaço: o Elinor Bunin Munroe Film Center, no Lincoln Center, com moderníssimas salas e uma programação de primeira: além de filmes, palestras, debates, seminários. O Film Center abre as portas oficialmente no dia 17 de junho, com o documentário "Page one, inside the New York Times", de Andrew Rossi.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/viagem/mat/2011/06/08/novo-trecho-do-parque-suspenso-high-line-inaugurado-em-nova-york-924642047.asp

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