terça-feira, 26 de abril de 2011

Tailândia



O preço do voo entre as capitais europeias e Bangcoc ou entre essas mesmas cidades e São Paulo é quase idêntico. As distâncias também se equivalem. As atrações são compatíveis: praias maravilhosas, florestas, balada, comida boa e farta, gente receptiva, calor. 

Mas converse com qualquer inglês ou sueco de classe média recém-saído da puberdade. Ele provavelmente já terá ido cinco vezes à Tailândia (e também ao Laos, ao Vietnã, ao Camboja). Já o Brasil é um sonho improvável. 

- É mil vezes mais fácil se deslocar de um lugar a outro na Tailândia. Toda pousada, agência de viagem e até restaurante é capaz de vender um tíquete combinado de barco, ônibus, avião, trem ou van que faz com que você seja conduzido ao seu destino sem precisar queimar nem um neurônio sequer. 
O conforto dos veículos pode variar de ótimo a sofrível, e os imprevistos também acontecem, 
mas você chega. Já no Brasil... 

- Os aeroportos são modernos, funcionam realmente e companhias de baixo custo, como Air Asia e Nok Air, cobrem o país todo e têm tarifas realmente baixas. Já no Brasil... 

- Por mais difícil que seja encontrar alguém que fale inglês fluentemente, a maioria das pessoas que lida com turistas sabe o básico. 

- Qualquer bangalô no meio do mato presta serviços que lhe permitem passar a vida inteira por 
lá se você quiser: cama, comida, lavanderia, bar, aluguel de snorkel, câmbio, agendamento 
de passeios, táxi, internet. 

Para completar, mais dois fatores que, sozinhos, já justificariam a opção Tailândia: 

- É um país seguro. O pior que pode acontecer a um turista é ter a carteira batida ou pagar comissões homéricas a um agente, coisas que podem ser evitadas com um pouco de cuidado e malícia. 

- O Brasil está caro até para os gringos. Na Tailândia, gastei R$ 60 em média, por dia, com estadia, comida, transporte e passeios. Novamente: R$ 60. 

Por essas e outras, não tive como argumentar quando um casal luso-belga me disse que, agora que conheceram a Tailândia, pensam em nunca mais voltar ao Brasil.

Com informações da Viagem/Abril.

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