segunda-feira, 8 de abril de 2013

Da capital a vulcões, conheça a Nova Zelândia no verão


No verão neozelandês, um dia com mais que 20ºC é considerado quente. Sim, isso mesmo. Apesar das temperaturas relativamente baixas, o país recebe alta concentração de raios ultravioleta, e a tríade protetor solar, óculos escuros e chapéu é obrigatória. Durante a estação, os dias são longos e é comum o sol se pôr depois das 21h.

Piquenique em 'Welli'
Capital da Nova Zelândia desde 1865, Wellington é conhecida como "a cidade dos ventos", que já atingiram 248 km/h. Muitos turistas passam por ali só para embarcar para a ilha sul. Mas não deveriam. No verão, em um dia de calmaria, é fácil acreditar no bordão que se ouve por ali: "Nothing beats 'Welli' on a good day" [Nada é melhor que Wellington em um dia de sol]. 
A combinação é certeira. Sitiada por colinas, a cidade reúne belas paisagens e uma cultura pulsante. Com cerca de 440 mil habitantes em sua região metropolitana, tem mais cafés por habitante do que Nova York. Um a cada esquina. Café ali é coisa séria: a cidade serve "lattes" e "flat whites" (drinque criado no país) que beiram a perfeição. O neozelandês Marco Kerkmeester se inspirou em uma dessas cafeterias para a abrir a primeira unidade do Santo Grão em São Paulo. 
Pode-se dizer que a Cuba Street, na região central, é um microcosmo da cultura de Wellington, com suas cafeterias (a Olive, no número 170, e a Plum, no 103, são bons locais para tomar um cafezinho), pubs, livrarias e brechós. Além, claro, do Mighty Mighty, reduto de jovens que curtem bandas alternativas. Dali, é possível chegar ao Civic Square, onde engravatados almoçam, estudantes namoram e turistas leem sobre a grama e sob o sol. 
Repensada pelo arquiteto local Ian Athfield, a praça reúne a biblioteca -com vista para o mar!- e a galeria de arte municipal e conecta o centro comercial da cidade à região portuária -o "waterfront"- palco de atividades ao ar livre e solo do Te Papa (tepapa.govt.nz ), principal museu neozelandês. A entrada para a maioria das exposições é gratuita. 
Antes de o sol se pôr, corra para a Lambton Quay (no centro) e pegue o bonde para o Jardim Botânico. Compre vinho e queijo e termine o dia com um piquenique.
 

Chegada à Lua 
Caminhar 19,4 km na trilha que atravessa o vulcão Tongariro, ativo, no centro da ilha norte, é atividade indispensável para quem vai à Nova Zelândia. O verão é a melhor época para essa aventura. Nas outras estações, o tempo é mais instável, e o turista pode ser obrigado a voltar -o que já aconteceu com esta repórter durante o outono. 
A trilha é uma das preferidas de Marco Kerkmeester. "Parece que você está na lua", diz ele. O dia começa antes das 7h, quando um ônibus leva o turista de povoados como Turangi ao estacionamento do parque nacional Tongariro, criado em 1887. É preciso levar bastante comida e água, usar botas para trilhas e roupas adequadas caso a temperatura esfrie (venta muito no topo do vulcão). Se o tempo fechar inesperadamente, é recomendável dar meia-volta. 
O cenário inspirador ajuda a aguentar a subida árdua e todo o esforço é recompensado quando se alcança o pico. Ali estão as lagoas Esmeralda, assim nomeadas por motivos óbvios. Aproveite: é hora de sentar, admirar a vista e repor as energias antes de continuar a caminhada, que acaba lá pelas 15h. 
 
 
Lagos Profundos  
Para Jerry Clode, outro passeio imperdível é a rota que separa as cidades de Queenstown a Dunedin, conhecida como Southern Scenic Road (southernscenicroute.co.nz ). Saindo de Dunedin, é possível viajar pela estrada vendo a costa. "As praias são incríveis, contornadas por floresta nativa", diz Clode. 
No caminho, a baía de Porpoise, povoada por "marsopas" -cetáceos menores que os golfinhos-, é ideal para "caminhar, nadar ou surfar". À oeste, está o parque nacional Fiordland. Oito vezes maior que o parque Ibirapuera, o parque abriga dois dos mais profundos lagos do país e 15 fiordes -Milford Sound é incrível- em uma paisagem esculpida em centenas de milhões de anos.
 

Se você curte aventuras, quer apenas desfrutar de um dos cenários mais lindos do mundo, ou quer mais informações, consulte-nos pelo voefox@voefox.com.br ou pelo fone (54) 3027.1555.

Com informações da Folha Turismo.

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